Teto da Previdência Social subirá para R$ 7.786,01 com perda de R$ 68,32
Os benefícios do INSS *Instituto Nacional do Seguro Social) acima de um salário mínimo subirão 3,71% neste ano, confirmou o Ministério da Previdência Social. O reajuste seguirá o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano passado, divulgado mais cedo pelo IBGE *Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A inflação de 2023 foi de 4,62% e, assim, para cada R$ 1 mil reais o beneficiário perde R$ 11 reais.
Com a definição do índice de reajuste, o teto do INSS subirá apenas R$ 278,52 e aumento deveria ser R$ R$ 346,84, perda de R$ 68,32. Os benefícios de valor mais alto passarão de R$ 7.507,49 no ano passado para R$ 7.786,01 em 2024.
Além de corrigir os benefícios acima de um salário mínimo, o INPC também é aplicado para o reajuste das contribuições para a Previdência Social. Essas contribuições sobem conforme o salário. Quanto mais o trabalhador na ativa recebe, mais está sujeito a alíquotas adicionais que elevam a contribuição.
Os benefícios atrelados ao salário mínimo subirão 8,4%, de R$ 1.320 para R$ 1.412. A variação corresponde à política correção aprovada em agosto do ano passado, que prevê a reposição da inflação pelo INPC do ano anterior, mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.
O decreto com o valor do salário mínimo, que responde pela maior parte dos benefícios da Previdência Social, foi assinado no fim de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O INSS começará a pagar os benefícios de janeiro no fim do mês. Para quem ganha um salário mínimo, o pagamento da aposentadoria, pensão ou auxílio será feito entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Quem recebe além do mínimo terá o benefício depositado entre 1º e 7 de fevereiro.
Fonte: Agência Brasil