Em homenagem ao Dia do Escritor, nesta terça-feira, 25/7, a FGM (Fundação Gregório de Mattos) vai realizar mais uma edição do projeto Esqueça um Livro e Espalhe Conhecimento. A ação vai distribuir gratuitamente livros em diversas localidades da capital baiana com o intuito de estimular a leitura entre os soteropolitanos.
A novidade deste ano é que a iniciativa terá formato itinerante e, como alvos, pontos de grande movimentação na cidade através da van Caravana da Leitura. Ao todo, 6 mil títulos foram selecionados para serem doados durante a ação. O veículo iniciará o itinerário a partir de 9h30, saindo da Praça das Baianas, no bairro de Amaralina. Depois, seguirá para a Praça Lord Cochrane, na Avenida Garibaldi, e Avenida Vasco da Gama. Por fim, o trajeto abrangerá a Praça da Revolução, em Periperi, e finalizará às 16h30, no Bonfim, na Cidade Baixa.
“Salvador tem um grande público interessado em leitura, e o nosso projeto possibilita que o livro chegue nas mãos de leitores ávidos que, às vezes, não possuem condições aquisitivas para comprar um título”, ressalta a gerente de Bibliotecas, Livro e Leitura da FGM, Jane Palma.
Os exemplares a serem distribuídos são oriundos de campanhas de doações feitas pela fundação durante o ano. Outros também são provenientes de coleções publicadas pelo Selo João Ubaldo Ribeiro, política municipal voltada para valorizar e incentivar produções literárias baianas.
Origem – Iniciado em 2017, o Esqueça um Livro e Espalhe Conhecimento faz parte do programa de arte-educação executado pela Prefeitura, que visa incentivar o hábito e o prazer da leitura, com circulação de livros. “Nos anos anteriores fazíamos sempre na Estação da Lapa, onde há uma circulação de mais de 40 mil pessoas por dia que vêm de todos os bairros da cidade. Este ano é a primeira vez que o projeto será feito de forma itinerante. Dessa vez, não queremos que a pessoas encontrassem o livro em um mesmo lugar e, sim, que o livro fosse até elas. Através da caravana, deixaremos títulos em pontos de ônibus, praças, dentro de estabelecimentos comerciais”, destaca Jane.
O projeto dialoga com um movimento nacional que começou em abril de 2013, em São Paulo, pela iniciativa individual do jornalista Felipe Brandão. A ideia é inspirada no conceito de BookCrossing, criado nos EUA no início dos anos 2000 e combina leitura e urbanidade, com vistas a gerar um efeito em cadeia em favor do acesso à leitura.
Fonte: Thiago Souza / Secom/PS