Apesar de contratar um funcionário para isso, pago pela mensalidade do condômino, nem mesmo no horário de atendimento é feito; depende da vontade do dia
As reclamações se acumulam dia a dia entre os moradores, praticamente todos sócios e que pagam hoje, junho de 2023, R$ 122 por mês, desde a posse da nova administração na Associação dos Moradores do Conjunto Trobogy, na Avenida Aymoré Moreira, que liga a Luiz Viana a Aliomar Baleeiro o que se vê é reajuste e não serviço ou nenhuma melhora.
Receber correspondência, especialmente faturas ou mercadorias, virou momentos de indignação e irritação diante da má vontade quando não arrogância do cidadão que fica na sede da administração como se fosse senhor dos engenhos. Se o morador chega 5 minutos ou mesmo 10 para o horário das 12h ou 17h, que nem sempre é cumprido, vai ouvir um sonoro ‘não há como; não posso’.
Na hora do expediente da associação nesse sábado, o dito funcionário se ausentou da sede, o carro dos Correios encontrou a porta fechada e por pouco não leva de volta. Entregou na portaria por insistência de moradores e aí começaram os problemas.
Situações
No sábado, 10/6, duas senhoras esperaram por volta de 20 minutos na porta da sede para retirar uma bota ortopédica, que levaria para a mãe na distante Ibotirama, mas simplesmente não recebeu porque o funcionário disse não olhar em todas as mercadorias que chegaram, e não entregou. A outra espera até agora as imagens dos dados no carro.
Indignada, D. Jadiane encontrou na entrada do conjunto outros moradores, como este que escreve, o senhor Soares e outros que estavam sentados nos bancos da entrada da localidade para demonstrar muita indignação. Ela recebeu a notificação da empresa via celular confirmando hora da saída às 10h44 para entrega, mas o atendente, contratado pelo presidente – que é difícil encontrar na entidade – disse que não repassaria.
Retratou ainda que a senhora Ana, do prédio Tacacá, teve o carro danificado e, há mais de 6 meses, tenta ver as imagens das câmeras de segurança e até ontem não havia sido informada sobre o causador dos anos. Ela alega dois arranhões e em nenhum dos casos tem imagem.
A desculpa é que as câmeras estavam desligadas, o que é recorrente com quem procura para resolver os problemas que envolveram veículos.
Onde está o presidente?
Aparece de vez em quando, principalmente para reuniões de reajuste. O primeiro para a taxa mensal de R$ 35,00 para R$ 70 (100$%) e a extra recente de R$ 52 para pagar INSS supostamente atrasado, mas que está em dia que foi negociado pela gestão passada.
Se as reclamações contra o funcionário, que recebe do suor dos sócios, não são ouvidas é porque a direção é conivente com a situação caótica desta atual gestão que muito prometeu, mas nada mudou até agora. Na campanha política, fez alguns reparos para eleger um candidato a vereador que fez as promessas que são obrigação do Poder Público.
As informações são de que os funcionários são informados que não estão aqui para servir morador e, sim, da gestão.
Recentemente o site bahiaon.com,br denunciou o descaso (link abaixo) em relação a segurança porque a preocupação era apenas com paisagem.
As despesas com pintura de estacionamento foram de R$ 16 mil, com extintores R$ 28 mil e o gasto com a assessoria (contábil, jurídica e administrativa) superam R$ 5,2 mil por mês. No mês passado, gastou-se R$ 5,15 mil com jardinagem, roçagem e poda, trabalho que era feito pelos funcionários.
Link: https://bahiaon.com.br/associacao-do-trobogy-se-preocupa-com-paisagem-e-faz-descaso-com-seguranca/
Yancey Cerqueira
Radialista DRTBA 06