Soldado da Polícia Militar, que trabalhava na 37ª CIPM, na Liberdade, foi baleado três vezes
A briga entre os dois policiais militares, que terminou com a morte de um deles, começou na fila do banheiro de um bar. O soldado da Polícia Militar Adailton Teixeira Melo, que trabalhava na 37ª CIPM, no Bairro da Liberdade, foi baleado três vezes e morreu neste sábado, 21/9.
“Um queria passar na frente do outro e começou a discussão“, conta a dona de um bar próximo ao local onde a tragédia aconteceu, no Bairro de São Marcos.
No momento do crime, o soldado estava com a esposa, também policial militar, e dois amigos. O autor do disparou fugiu em um lX35 branco. “Saiu andando, tranquilamente“, completa a comerciante.
O crime aconteceu no Bar do João, na Avenida Oceano Pacífico, dentro do Condomínio Recanto das Ilhas, uma região de vários bares.
“Aqui é um local frequentado por vários policiais, então, vagabundo não vem pra cá. Agora eles mesmo fazem isso?“, diz o funcionário de um dos estabelecimentos.
Segundo ele, a rua estava bastante movimentada, inclusive com apresentação de grupos de performances.
“A festa estava perfeita, até que a gente ouviu os tiros lá do fundo do bar. Mas ninguém levou muito a sério por causa do barulho da rua. Só depois que o cara que atirou foi embora, que as pessoas que estavam lá dentro falaram que tinha uma pessoa morta. Aí, acabou a festa e rapidamente isso aqui ficou cheio de policiais“, conta.
O proprietário de um outro bar disse que conhecia a vítima e o autor. “Os dois eram acostumados a vir aqui, sempre acompanhados de suas esposas. O que morreu morava em Sussuarana. O que matou mesmo, gente fina, não mexia com ninguém, reside em São Marcos“, disse o dono de um bar, que não informou o nome do autor do disparo.
Para ele, o motivo da tragédia vai além de uma discussão na fila do banheiro. “É muito louco isso. Por causa de uma fila? Acho que tem algo além. No mínimo, já se estranhavam porque, do nada, não foi“, deduz.
Neste sábado, policiais civis do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) estiveram no Bar do João em busca de provas. O dono do bar não foi localizado pela reportagem.
Fonte: Correio