Israelense foi coberta com pólvora e destroços para simular que havia sido atingida por um ataque aéreo. O governo brasileiro da democracia brasileira não condena o terrorismo do Hamas
A militar israelense libertada pelo Hamas, Daniella Gilboa, revelou na quarta-feira, 12/2, que foi forçada pelo grupo terrorista Hamas a gravar um vídeo fingindo a própria morte enquanto estava em cativeiro. O vídeo seria utilizado em um clipe de propaganda dos terroristas, que espalharia rumores sobre a morte da refém para pressionar Israel.
Em entrevista ao canal israelense Channel 12, a mãe de Daniella, Orly Gillboa, afirmou que um dos sequestradores ordenou que a refém participasse da encenação. “Ele simplesmente veio até ela com uma câmera e disse: ‘hoje estamos filmando você morta’”, disse. A soldado implorou pela vida, mas foi coberta com pólvora e destroços para simular que havia sido atingida por um ataque aéreo israelense.
Após a libertação no mês passado, como parte de um acordo de cessar-fogo, Daniella pediu desculpas aos pais pelo sofrimento causado pela falsa notícia de sua morte. “Quando nos viu pela primeira vez, ela se desculpou por tudo que nos fez sentir durante esse tempo”, contou Orly.
Em novembro, um porta-voz da ala militar do Hamas afirmou que “uma das prisioneiras inimigas foi morta em uma área sob agressão sionista no norte da Faixa de Gaza”. Junto com a declaração, o grupo divulgou uma imagem borrada de um corpo, alegando ser de uma refém morta. A fotografia gerou especulações de que se tratava de Daniella, pois exibia uma tatuagem idêntica à dela.
Daniella Gilboa e outros quatro soldados — Liri Albag, Naama Levy, Agam Berger e Karina Ariev — foram libertados em janeiro durante a primeira fase do acordo de cessar-fogo.
Gilboa é também uma das sete mulheres sequestradas da unidade de vigilância das FDI na base militar de Nahal Oz durante o massacre liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.