Dólar fecha na maior cotação do Real; Bolsa de Valores tem queda de 1,5%
As expectativas em relação ao pacote de corte de gastos provocaram um dia de nervosismo para o mercado financeiro. O dólar superou a barreira de R$ 5,90 e fechou na maior cotação em 30 anos do Plano Real. Não há pandemia (doença), mas erros e gastos excessivos do Governo Federal. A Bolsa de Valores caiu mais de 1,5% e ficou abaixo dos 128 mil pontos. O corto prevê tirar dinheiro dos carros-pipa, mas Janja da Silva inaugurou uma nova cascata no Palácio da Alvorada.
O dólar comercial encerrou a terça-feira, 27/11, vendido a R$ 5,912, com alta de R$ 0,106 (+1,8%). A cotação passou a manhã relativamente estável, mas começou a disparar à tarde, após notícias de que o pacote de corte de gastos incluirá a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Na máxima do dia, por volta de 16h, a moeda norte-americana alcançou R$ 5,92.
Com o desempenho de hoje, o dólar acumula alta de 2,27% em novembro. Em 2024, a valorização chega a 21,8%.
No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.668,61 pontos, com queda de 1,73%. O indicador chegou a registrar leve alta durante a manhã, mas desabou após a divulgação de notícias sobre o pacote fiscal.
Durante a tarde, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que a proposta tratará da tabela do Imposto de Renda, mas não entrou em detalhes. Em contrapartida, confirmou que o pacote proporá a cobrança de um imposto sobre grandes fortunas e a limitação de supersalários no serviço público.
Às 20h30, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentará as medidas em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão. Nesta quinta-feira, 28, o Ministério da Fazenda dará uma entrevista coletiva para explicar os detalhes do pacote de corte de gastos obrigatórios.
Fonte: Agência Brasil