Capital francesa está com o clima encoberto e deve chover durante o desfile das delegações
A preocupação com a segurança já era um dos pontos de maior atenção dos organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris, principalmente pelo fato da cerimônia de abertura acontecer às margens do rio Sena. A tensão escalou de nível logo nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 26, na capital francesa após um ataque coordenado afetar as linhas de trens rápidos na França, o TGV (na sigla em francês). Foi possível ouvir um maior número de sirenes tocando durante toda a manhã pela região metropolitana da capital.
O governo ainda não sabe qual foi o grupo responsável pelos incêndios criminosos. O principal foco foram linhas que ligam o interior do país à capital. O ataque causou grande transtorno e atrasou até a chegada da Seleção Brasileira Feminina de futebol, que teve dificuldades para deixar Bordeaux.
Em postagem no X (antigo Twitter), o ministro dos Transportes, Patrice Vergriete, afirmou que o governo tenta minimizar os impactos: “Atos coordenados atingiram várias linhas do TGV na noite passada e irão perturbar gravemente o tráfego até este fim de semana. Condeno veementemente estas ações criminosas”.
Para a ministra dos Esportes, Amélie Oudéa-Casteram, que falou com a rede de televisão BFM, “jogar contra os Jogos é jogar contra a França“. Já Laurent Nunez , chefe da polícia de Paris, comunicou o reforço da segurança nas estações afetadas.
O transporte dentro de Paris não foi afetado. A única mudança são as estações que foram fechadas há 10 dias por causa do perímetro de segurança ao redor dos locais de competição.
Ao todo, a capital francesa está tomada por 45 mil policiais e 10 mil agentes das forças de segurança. Além disso, cerca de 2 mil agentes privados, incluindo de outros países, estão em Paris para ajudar no esquema de segurança.
Fonte: Terra
